quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Arte Medieval – Arte Românica

Arte Medieval – Românica e Gótica

Surgida em plana época medieval, entre os séculos XI e XII essa nova Escola Literária emerge baseada na fé Cristã que ascendente que a cada século que passava conseguia mais adeptos, a arte pagã tida como arte clássica foi abandonada com evolução da nova crença pregada pelos apóstolos de Jesus Cristo.

Grande parte dos templos gregos feitos para Zeus, Apólo, Afrodite, Eros, entre outros deuses daquela época foram destruídos, abandonados ou até mesmo reaproveitados pelos cristãos.

Há quem defenda que a linha artística e estética dessa Escola Literária foi a que melhor representou o sentimento religiosos de um povo convertidos pela Cruz, a qual se divide em dois estilos a Românica e a Gótica.

Arte Românica

A arte Românica marca a ruptura em o período clássico Greco-Romano e faz uma ligação com o estilo seguinte, quando evoluiu para formas arquitetônicas ditas gáticas ou ogivais.

Impulsionada pelas peregrinações e cruzadas, a cultura românica se viu em uma grande expansão, pois a religião e o temor do juízo final, apregoado naquela época, mobilizaram milhares de fiéis aos lugares Santos.

As construções da época foram fundamentalmente religiosas, pois só a igreja e as ordens religiosas tinha o capital ou pelo menos era organizado o suficiente para arrecadá-los e patrocinar o levantamento. A pedra foi o material fundamental para as construções, tanto de igrejas, mosteiros como de grandes fortalezas.

Igrejas e mosteiros tinhas seu exterior e interior decorados com passagens bíblicas do antigo e do novo testamento.

Características plásticas: sobriedade, resistência, repetição de elementos construtivos (janelas e colunas geminadas), interior pesado e escuro. Na temática decorativa utilizava-se tanto as linhas gregas, losangos, pontas de diamante, como esculturas de animais e monstros assustadores (gárgulas).

Características gerais do estilo românico:
1 – substituição do teto de madeira por abóbadas.
2 – grande espessura das paredes, poucas janelas.
3 – consolidação das paredes por contrafortes ou gigantes para dar sustentação ao prédio.
4 – consolidação dos arcos por meio de arquivoltas.




















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